Suspeito de assassinato a pauladas é preso em Três Lagoas

Na tarde desta sexta-feira (10), acusado de brutal assassinato a pauladas em Três Lagoas foi preso pela Polícia Civil.

O indivíduo de 27 anos foi capturado por agentes da SIG (Seção de investigação Geral), no comando do delegado Ricardo Henrique Cavagna.

O preso é suspeito de matar um morador de rua, na madrugada do dia 31 de agosto deste ano.

A  vítima foi encontrada jogada nas proximidades de um terreno no Bairro Paranapungá. Estava com lesões  causadas por muita violência e diversos ferimentos  na cabeça e tórax. Após ser socorrida ainda com vida, foi a óbito em razão das agressões.

Poucas horas depois do registro do boletim de ocorrência, foram iniciadas as investigações e identificaram um dos envolvidos no crime, que seria o principal responsável pela morte. Segundo os trabalhos de investigação, mais duas pessoas estão envolvidas no assassinato, dois adolescentes.

Segundo as investigações, a motivação do crime foi um suposto furto praticado pela vítima contra o indivíduo preso, assim como restou comprovado que a vítima morreu em razão de agressões físicas mediante chutes e socos na cabeça e no tórax, e golpes desferidos com paus e outros objetos.

Na ocasião, os suspeitos ainda tentaram atear fogo no corpo da vítima, mas não conseguiram. Eles foram ouvidos na sede da SIG,  e confessaram a participação no crime, porém apresentando versões contraditórias.

Por tal motivo, e para conveniência das investigações, e ainda, pela gravidade e extrema crueldade das ações praticadas pelos suspeitos, o delegado representou pela prisão temporário do principal envolvido, maior de idade.

O preso será indiciado como suspeito da prática do crime de homicídio triplamente qualificado, pelo motivo torpe, pelo emprego do meio cruel e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do crime de corrupção de menores.

Se condenado poderá pegar uma pena superior a 30 anos de prisão.

Já a participação dos adolescentes será apurada por meio de procedimento próprio, o que poderá resultar em internação na UNEI por até três anos.

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