Senador Carlos Viana, presidente CPMI, e o deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI, durante sessão da CPMI do INSS. (Foto: José Cruz/Agência Brasil).
Cláudio Humberto –
Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$25 milhões, mais R$300 mil mensais.
Edson é o cara
Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.
No comando
Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.
Homem-bomba
O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.
Mundo da lua
Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.