Advogado Augusto de Arruda Botelho, que viajou no mesmo jatinho que levou o ministro do STF Dias Toffoli a Lima, no Peru, para assistir futebol – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Botelho apareceu na tentativa de desqualificar delegados da PF, na Lava Jato, acusados de serem “tucanos”
O advogado Augusto de Arruda Botelho, que atua na defesa de um dos diretores do Banco Master e esteve em voo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é conhecido no STF desde outros processos, como a Lava Jato. Botelho defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até puxou cadeia no processo sobre a pilhagem da Petrobras. Boa parte da investigação foi anulada por canetadas de Toffoli, que enxergou “conluio” da força tarefa com a Vara de Curitiba. A informação é da Coluna Claudio Humberto, do Diário do Poder.
Botelho foi personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB.
O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê.
Botelho também é membro do “Prerrogativas”, grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.