Atores que pagaram ‘mico’ na COP30 reclamam de calote do governo

Pessoas fantasiadas de animais de pano durante a COP30 – Foto: redes sociais.

Cachê era R$5 mil para cada ator, mas o governo pagou só R$1,5 mil

Juan Araujo –

As pessoas que se sujeitaram a se apresentarem fantasuados de animais de pano, no inicio da COP30, em Belém, protestam agora por falta de pagamento dos cachês contratados.

O grupo foi ridicularizado nas redes sociais após protagonizar a encenação vexatória e agora reclama que nem mesmo a primeira parcela dos valores acordados foi depositada na data prevista.

Atores protestaram contra o calote – Foto: extraído de vídeo: redes sociais.

De acordo com o relato de uma das atrizes, o contrato para o “espetáculo” previa o pagamento de R$ 5 mil para cada profissional. O valor deveria ser pago em duas etapas de R$ 2.500, com a primeira parcela para o dia 5 de novembro.

Ainda segundo o grupo, os contratantes teriam depositado R$ 1.500 em uma tentativa de conter a mobilização dos atores, o que foi insuficiente para evitar o ato. “A gente está aqui sendo feito de palhaço”, completou a artista.

Apresentação virou piada nas redes

A performance, que foi o marco da abertura da COP 30, ocorreu no pavilhão dedicado à sociedade civil e durou poucos minutos. Os artistas se apresentaram rastejando vestidos como animais e as imagens se espalharam rapidamente pelas redes sociais. Veja o vídeo, compartilhado pelo deputado do PL Sóstenes Cavalcante:

O episódio do protesto ocorreu poucas horas após o discurso oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia inaugurado a conferência destacando a importância de combater os recentes impactos das tragédias climáticas.

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