O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou, no domingo (16), uma crítica velada ao presidente Lula, afirmando que o país “voltaria a funcionar” com a troca do “CEO”. O gesto marca uma mudança estratégica: Tarcísio deixa o discurso regionalizado e assume posição mais explícita no debate presidencial de 2026, embora evite admitir candidatura. A aproximação com Bolsonaro, reforçada em visita recente ao ex-presidente, alinhou movimentos que ampliaram o apoio do centrão ao nome de Tarcísio.

O PT decidiu levar ao ar, em São Paulo, propagandas com críticas ao governador, enquanto reforça nacionalmente a imagem do governo Lula. O partido também recalibra sua estratégia para o estado, avaliando nomes como Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Simone Tebet para São Paulo e disputa ao Senado.

O avanço da articulação pela anistia preocupa o Planalto, que tenta impedir que o tema chegue ao plenário da Câmara. O governo vê risco de paralisação das pautas e planeja acelerar medidas sociais para fortalecer Lula na reeleição.

Enquanto Michelle Bolsonaro deve disputar o Senado pelo Distrito Federal e Eduardo Bolsonaro é considerado inviável politicamente, Tarcísio busca a herança preferencial do “bolsonarismo”.

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