Prefeitura de TL apresenta Censo com diagnóstico do Município e traça ações para pessoas em situação de rua

Na sexta-feira, 23 de maio, foi realizada no gabinete do prefeito de Três Lagoas, Dr. Cassiano Maia, a apresentação oficial dos dados do CENSO das Pessoas em Situação de Rua, conduzido pela Comissão de Tratativas instituída para tratar exclusivamente dessa demanda.

O levantamento, intitulado “Avaliação dos Perfis e Necessidades de Usuários em Situação de Rua”, foi realizado com base em questionários aplicados diretamente aos cidadãos abordados pelas Secretarias de Saúde (SMS) e Assistência Social (SMAS) nas ruas e unidades de acolhimento do município.

Estiveram presentes na reunião o prefeito Dr. Cassiano Maia, a primeira-dama Kelly Abonizio, secretária de Saúde, Juliana Salim, secretária de Assistência Social, Vera Helena Arsioli, e representantes da Secretaria de Governo e Políticas Públicas (SEGOV), SMS, SMAS, além do 2º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (2º BPMMS).

Durante a apresentação, o prefeito destacou o comprometimento da atual gestão com a pauta: “Nós reconhecemos o nosso problema em relação às pessoas em situação de rua em Três Lagoas e estamos agindo, junto à Saúde, Assistência Social e Polícia Militar. Vamos além das políticas públicas que já executamos. Agora, teremos uma política de gabinete e de governo dedicada a isso, com reuniões semanais para avaliar e aprimorar as ações com mais eficácia”, afirmou Cassiano Maia.

DADOS CENSO

O CENSO apontou que 133 pessoas vivem atualmente em situação de rua no município. Os dados revelam que a maioria delas se alimenta em média duas vezes ao dia, principalmente com o apoio do Centro POP. Os principais motivos que levaram essas pessoas às ruas são problemas familiares (46) e alcoolismo ou uso de drogas (38).

Outro dado é que 88 dessas pessoas dormem na rua, e 81 afirmaram fazer uso de entorpecentes, principalmente crack (42) e maconha (31). Além disso, 100 afirmaram não viver com a família, e 95 não têm domicílio em Três Lagoas.

Diante do cenário, uma das medidas propostas na reunião foi a locação de um espaço apropriado para abrigar essas pessoas, sobretudo aquelas que não desejam retornar às suas cidades de origem. A Comissão dará início a um estudo técnico para viabilizar a contratação do imóvel, que será base para um Programa de Políticas Públicas de Reinserção, com apoio de parcerias. O objetivo é restabelecer vínculos familiares e promover o retorno dessas pessoas ao mercado de trabalho.

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