Três pessoas morreram após uma ocorrência de violência doméstica na tarde desta segunda-feira (19) na cidade de Cotia, região metropolitana de São Paulo. As informações são do Brasil Urgente.
Segundo a Polícia Militar, uma mulher identificada como Patrícia Cristina, de 41 anos, era alvo frequente de agressões na casa do namorado, no bairro da Granja Viana. Após dias sem conseguir contato, a família dela procurou ajuda de um posto policial próximo.
Sob a denúncia de desaparecimento de Patrícia, agentes da Guarda Civil Metropolitana da cidade foram ao endereço do casal acompanhados de dois policiais civis. Lá, encontraram o corpo da vítima, atingido por cinco tiros nas costas. A investigação informa que ela foi morta pela manhã.
Ao tentar fugir do imóvel pelos fundos, o namorado dela – identificado como Ricardo Trindade, de 44 anos – disparou contra os policiais. Os agentes da GCM tentaram socorrer os policiais, enquanto perseguiam o atirador, que também foi atingido por disparos policiais.
A ação terminou com o atirador, a namorada e um dos policiais mortos. O outro agente, atingido por pelo menos seis tiros, foi hospitalizado.
“A ocorrência está terminada. Infelizmente, com a morte da Patrícia, com a morte do Ricardo e com a morte do Alessandro, um dos nossos policiais (…), a ocorrência é essa”, informou por telefone o delegado Marcelo Caracas.
“O que importa agora é aprofundar a investigação, entender os detalhes que levaram (aos crimes), a motivação e também as circunstâncias, a dinâmica do que aconteceu aqui. Agora nós vamos com mais calma apurar. Mas infelizmente o saldo triste foi esse”, completou.
A investigação apura a possibilidade de que Ricardo tenha sofrido um surto. À reportagem, a mãe de Ricardo, Leda, disse que “ele já teve um distúrbio, não faz muito tempo”, e descartou que ele usasse drogas.
Familiares das vítimas foram ao endereço em busca de mais informações. Segundo Leda, o filho enviou mensagem a ela às 15h57 pedindo ajuda, dizendo que estava passando mal. “Eu não sabia que ele tinha arma em casa”, afirmou ela.
Segundo o Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), da Polícia Civil, Ricardo já tinha condenação por violência doméstica em 2005.