Uma fonte revelou neste domingo que corre em “segredo de Justiça”, a investigação do assassinato do secretário de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura de Itapura, Adalberto Noveli Fabrão, 58 anos. Ele foi morto com dois tiros no peito, na tarde deste sábado 9, nas imediações da praia municipal.
O sargento da Reserva da PM José Carlos Lima é o acusado do crime e, segundo consta, ele teve a prisão temporária decreta pelo juiz Jamil Nakad Júnior, da Comarca de Andradina.
“A decisão foi tomada conforme faculta o artigo 2º, § 4º, da Lei nº 8.072/90, pelo que opino favoravelmente à expedição do competente mandado de prisão, em duas vias, que servirá como nota de culpa (artigo 2º, § 4º, da Lei nº 7.960/89)”, diz a autoridade.
Lima fugiu depois do assassinato, motivado por uma discussão com o secretário, aparentemente por motivos fúteis. No entanto, a investigação deverá esclarecer o que de fato aconteceu. O paradeiro do suspeito ainda é incerto. Ao menos até a postagem dessa matéria.
Fabrão atuava no Governo Municipal há cerca de quatro anos, segundo uma fonte
O homicídio abalou a população da pacata cidade, especialmente pelo envolvimento de duas pessoas bem conhecidas, ambos servidores públicos, um pelo Estado e outro pelo Município. Além da forma como ocorreu, isto é, sem chance de defesa à vítima.
VEREADORES SOCORRERAM A VÍTIMA – Os vereadores reeleitos, Dica Marimbondo e João Santana, passavam pelo local no instante da fatalidade. “Ouvimos os tiros e corremos para acudir a vítima ferida a tiros. Colocamos o secretário no carro e o levamos à Unidade Básica de Saúde, de onde foi encaminhado numa ambulância para o Hospital em Ilha Solteira, mas ele não suportou os ferimentos e morreu horas depois”, narrou Dica Marimbondo.
O secretário deixa esposa – atual secretária da Educação do Município – e um casal de filhos.
Com informações: Jornal Impacto